Palavras são lâminas, encalacradas na garganta.
Aqui, rasgam a necessidade, ferindo a ponta dos dedos: só assim a alma se revela.
Necessidade. Palavras pedem para ser vistas. Safadas, alegres, melancólicas. São estas criaturas umas vadias: atormentam os desejos, o tempo, a vida. Nisso nasce esse blog: palavras como pensamentos, soltos, despretensiosos. Não há aqui nenhum interesse além daquele de fazer ver o que pensa esse mané que tá na frente do computador. E, na materialização do verbo, pensar a arte, vida, sexo, angústias e desejos.